ECONOMIA

Taxa de desocupação reduz em SC, mas rendimento médio preocupa

Atualizado em 13 dezembro, 2021

A taxa de desocupação em Santa Catarina encerrou o 2º trimestre em 5,8%, queda de 0,4 ponto percentual diante do trimestre imediatamente anterior (6,2%). O estado  mantém a liderança no país com a menor taxa de desemprego. Em nível nacional, o resultado é similar, redução 0,6 ponto porcentual, mas o índice permanece elevado (14,1%).

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, abril a junho de 2020, quando a taxa do Estado foi estimada em 6,9%, o quadro também foi queda (1,1 pontos percentuais).

No 2º trimestre do ano, o Estado contou com 3,5 milhões de pessoas empregadas e 219 mil desempregados. O número de desempregados caiu em 9 mil pessoas em relação ao 1º trimestre. O movimento de recuperação das atividades tem reflexo na criação dos mais 139 mil novos postos de trabalho no Estado entre janeiro a junho de 2021 e na redução de 38 mil desempregados comparada ao 2º trimestre de 2020.

Sinal da recuperação

A população desalentada – indivíduos que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego- segue em movimento de redução pelo segundo trimestre sucessivo, somando 34 mil pessoas no Estado, queda de 13,5% frente ao trimestre anterior. “Esse também é um sinal da recuperação da economia e da maior confiança da população em relação ao mercado de trabalho. Reforça essa tendência a alta no índice de Perspectiva Profissional das famílias catarinenses, calculado pela Fecomércio SC, que atingiu em agosto média de crescimento no ano de 3,9%”, avalia o vice-presidente da Fecomércio SC, Emílio Rossmark Schramm.

Santa Catarina também é destaque na taxa composta de subutilização da força de trabalho- que agrega a taxa de desocupação, taxa de subocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial-, que ficou em 10,6%. O percentual também é mais baixo do que média no Brasil (28,6%).

O rendimento médio sofreu deterioração em virtude dos efeitos da aceleração dos preços. No 2º semestre do ano, houve redução do rendimento real médio do catarinense em 1,4% na comparação com o trimestre anterior e 1,9% em relação ao 2º semestre de 2020. Em termos absolutos, o valor chegou a R$ 2.841,00 no trimestre de abril a junho. Com a renda menor e o orçamento mais apertado, as famílias catarinenses estão reduzindo o consumo atual. Em agosto, 90% dos entrevistados afirmaram estar comprando menos que antes, de acordo com pesquisa realizada pela entidade.

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