ECONOMIA
Fecomércio SC cobra medidas emergenciais para empresas e população após ciclone
Pelo menos 208 cidades catarinenses foram afetadas pelas fortes rajadas de vento, que chegaram a 134 km/h, provocadas pela passagem de ciclone extratropical em Santa Catarina. O Governo decretou estado de calamidade pública na manhã de quinta-feira (2) e segue trabalhando no suporte às áreas atingidas.
A Fecomércio SC reforça a necessidade de liberação emergencial do FGTS em decorrência do desastre natural. A situação prevê saque imediato em valores superiores se houver reconhecimento por parte do Governo Federal . “A liberação imediata de FGTS é essencial para as cidades, empresas e famílias afetadas. O repasse de recursos pode auxiliar na reconstrução e recuperação dos danos materiais”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.
Os prejuízos ultrapassam 427 milhões em SC. As perdas na infraestrutura pública somam 69 milhões e em empreendimentos privados cerca de 300 milhões- 14 milhões no setor de serviços e 8 milhões no comércio, conforme boletim da Defesa Civil desta terça-feira (7). Segundo o Governador Carlos Moisés, a partir do levantamento dos estragos será possível avançar o diálogo com o Governo Federal para garantir recursos para a reconstrução.
Na quarta-feira (1) passada, a Fecomércio SC enviou ofício ao Governador Carlos Moisés solicitando a decretação de calamidade com urgência, além da postergação do pagamento de ICMS dos meses de junho, julho, agosto e setembro às empresas do comércio de bens, serviços, turismo, transporte, agricultura e às indústrias em geral, para que os empresários possam ter um incentivo para reforma e retomada das atividades. A entidade também defende ampliação de crédito emergencial pelo BADESC e o BRDE para capital de giro ou reforma de estabelecimentos. O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) também encaminhou manifestação conjunta ao governador endossando as sugestões da Fecomércio SC.