MERCADO

COFEM debate investimentos em infraestrutura com secretaria de Assuntos Internacionais

Atualizado em 13 julho, 2020

O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) reforçou a importância de investimentos em infraestrutura durante reunião com a nova secretária-executiva de Assuntos Internacionais, Daniella Abreu, nesta segunda-feira (13).

“Tem muito recurso para infraestrutura no mundo. O desafio é como trazer para Santa Catarina”, disse, referindo-se à necessidade de avaliar questões regulatórias e ter bons projetos. A secretária é engenheira civil e até 2016 morou na Europa, onde atuou em projetos com entidades públicas.

Para o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, é necessário realizar reuniões individuais para que cada federação mostre como pode colaborar com a Secretaria. “O êxito da Secretaria é o êxito dos empresários também”, salientou.

“ Santa Catarina é atrativa para os investimentos internacionais, mas temos demandas e ameaças também. Sem bons projetos não conseguimos receber novos investimentos e ainda corremos o risco de perder aqueles já instalados aqui”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

“É preciso definir setores estratégicos, baseados nas vocações de Santa Catarina”, propôs o diretor-superintendente do Sebrae-SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca.

O presidente da FAESC, José Zeferino Pedroso, destacou que a falta de infraestrutura é um dos desafios para o suprimento do milho que abastece a agroindústria no oeste. “Precisamos de um caminho para viabilizar esse insumo. O COFEM é um grupo coeso e unido e tem um objetivo único que é colaborar e ser parceiro do governo naquilo que é viável”, afirmou.

“Temos cinco portos no estado, mas não estamos nos preocupando com a infraestrutura de acesso a eles. Sabemos quanto o agronegócio, por exemplo, representa na exportação catarinense e por onde está sendo escoada essa produção”, disse o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, referindos-e à falta de recursos e projetos para as rodovias.

Ivan Tauffer, presidente da FCDL-SC, também chamou a atenção para a questão do milho. “É preciso achar um caminho para o agronegócio do oeste”, declarou, lembrando que uma alternativa é o “corredor do milho”, com passagem pela ponte Peperi-Guaçu, que liga o extremo-oeste à Argentina.

O presidente da FACISC, Jonny Zulauf, destacou uma pesquisa da entidade que mostra que a infraestrutura é a prioridade dos empreendedores. “É peça chave. E entendo a preocupação com a priorização. É por aí que vamos mobilizar e apoiar propostas da secretaria e do governo”, disse.

A presidente da Fampesc, Rosi Dedekind, disse que investimentos internacionais fomentam os pequenos negócios e os microempreendedores individuais.

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